Ao menos 35 ônibus e um trem são incendiados após morte de líder da maior milícia do Rio de Janeiro

A situação deixou o trânsito caótico na zona oeste da cidade, com oito bairros afetados

Em setembro, Faustão foi denunciado por ser um dos atiradores que mataram o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. Este, por sua vez, fundou nos anos 2000 a Liga da Justiça, grupo que deu origem à atual milícia comandada por Zinho, segundo a Promotoria.

A advogada de Faustão, Leonella Vieira, criticou a atuação das forças de segurança. “O Estado precisa ser competente para prender e não covarde para executar com tiros nas costas, como rotineiramente vem acontecendo”, disse ela. “A sociedade precisa se questionar porque quando se trata de integrantes da família Braga, o alto escalão da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro não efetua prisões, apenas execuções.”

Durante sua entrevista coletiva nesta segunda, o governador do Rio disse que está empenhado em prender as três principais lideranças criminosas do estado -entre elas, Zinho. A lista inclui também Danilo Dias Lima, suspeito de chefiar uma milícia e conhecido como Tandera, e Wilton Quintanilha, o Abelha, suspeito de ser um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho.

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