Brasil registra as primeiras mortes por febre oropouche no mundo

Duas mortes foram registradas de forma inédita na literatura científica mundial por febre oropouche

O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche no Brasil. A pasta afirmou em nota que, até o momento, não havia relatos na literatura científica mundial de óbitos causados por esta doença.

As vítimas são duas mulheres que moravam na Bahia com menos de 30 anos, sem comorbidades conhecidas, que apresentaram sintomas semelhantes aos de um quadro de dengue grave.

Segundo a secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) a primeira morte, foi no dia 27 de março e a vítima foi uma mulher de 24 anos que morava em Valença; o segundo caso foi registrado no dia 10 de maio e a vítima era residente do município de Camamu. 

Até o último dia 22 de julho, o Maranhão já registrava 18 casos de Febre Oropouche. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), os casos confirmados estão nos municípios de Cidelândia (9), Bacabeira (4), São Luís (2), Açailândia (1), Pinheiro (1) e Santa Rita (1).

O Ministério da Saúde ainda investiga uma terceira morte em Santa Catarina que pode estar relacionada à febre oropouche. No Maranhão, foi descartada a suspeita de um quarto óbito.

mosquito, assim como ocorre com a dengue, zika e chikungunya. Os sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, dor nas articulações, náusea e vômitos e diarreia.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da febre oropouche. O ciclo silvestre, onde animais como bichos-preguiça, macacos e mosquitos são os hospedeiros do vírus. E o ciclo urbano, onde os humanos são os principais hospedeiros.

Em todos os casos a melhor forma de prevenção é buscar evitar a picada do mosquito através do uso de repelentes ou roupas que cubram todo corpo. 

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