Brasileiros ficam fora da 2ª lista de estrangeiros autorizados a sair da Faixa de Gaza

Um grupo com 34 pessoas que aguarda em Khan Younis, na Faixa de Gaza, para voltar ao Brasil ficou fora da segunda lista de estrangeiros autorizados a deixar a região. 

Um novo grupo de pessoas com dupla nacionalidade partiu nesta quinta-feira (2) da Faixa de Gaza para o Egito através da passagem de Rafah, aberta desde quarta-feira para permitir que os portadores de passaportes estrangeiros possam sair do território palestino bombardeado por Israel.

Ainda não há previsão concreta para a saída dos brasileiros. O Brasil continuará a fazer gestões junto às autoridades locais até que se dê a saída dos brasileiros em Gaza”, afirmou o Itamaraty ao R7.

Wael Abou Mohssen, porta-voz da administração da parte palestina da passagem de Rafah, informou em um comunicado que dois ônibus com um total de “cem passageiros portadores de nacionalidades estrangeiras” cruzaram a fronteira para o Egito na quinta-feira pela manhã.

No total, cerca de 400 pessoas e 60 feridos na guerra estão registrados para partir durante o dia. Entre eles há cidadãos de Estados Unidos México, Hungria, Croácia, Coreia do Sul, Chade, Azerbaijão, Grécia, Bahrein, Itália, Suíça, Sri Lanka, Holanda, Bélgica e Macedônia do Norte.

De acordo com testemunhas e meios de comunicação egípcios, quem chegou nesta quinta-feira à passagem de Rafah, única saída de Gaza não controlada por Israel, cumprirá os trâmites para entrar em território egípcio e depois será repatriado para os países que transportam as suas nacionalidades.

Esse é um processo complicado com o qual o Egito — que tinha concordado em abrir a passagem com Israel, graças à mediação de Catar e Estados Unidos — quer garantir que os palestinos com dupla nacionalidade ou estrangeiros que entrarem em seu território sejam repatriados dentro de um período de alguns dias.

O número exato de pessoas que serão autorizadas a entrar hoje em território egípcio é desconhecido, embora o Ministério das Relações Exteriores egípcio tenha estimado em 7.000, de 60 nacionalidades, o total de palestinos com passaporte estrangeiro e de cidadãos de outros países que devem chegar ao país africano.

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