Caso Bolsonaro não possa disputar eleição, participantes mencionaram Tarcísio de Freitas como bom nome, à frente da ex-primeira-dama Michelle
Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) – Reprodução YouTube/ Silas Malafaia
A maioria dos manifestantes bolsonaristas presentes na Avenida Paulista no domingo 25 preferem a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência da República no lugar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo relatório divulgado por pesquisadores da Universidade de São Paulo.
Bolsonaro não está apto para disputar a eleição presidencial de 2026, porque, no ano passado, foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral.https://d-1251524920710558163.ampproject.net/2402080818000/frame.html
De acordo com o estudo, 61% dos manifestantes acham que o atual governador de São Paulo é o melhor nome para concorrer ao Planalto se Bolsonaro não puder ser candidato. Na sequência, 19% querem Michelle Bolsonaro, e 7% preferem o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Com 1% cada, são citados os nomes do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do general Braga Netto. Segundo o relatório, 6% disseram que não sabem, e 3% afirmam que nenhum dos nomes mencionados é um bom nome.
O estudo mostrou que 92% dos manifestantes dizem se considerar de “direita”, enquanto 3% se declaram de centro, 1% de esquerda, 3% “nada disso”, e 1% não sabem.
Em relação a temas como família, drogas e punição a criminosos, 78% se declaram muito conservadores, 18% dizem ser um pouco conservadores, 2% se dizem nada conservadores, e 1% afirmam que não sabem
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A maioria dos manifestantes se declarou homem (62%), branco (65%), com ensino superior (67%) e de religião católica (43%).
Há um empate no quesito idade: 25% têm entre 55 e 65 anos; 23% têm entre 45 e 54 anos; 21% têm entre 35 e 44 anos; e 19% têm mais de 65 anos. Apenas 8% têm entre 25 e 34 anos, e 3% têm entre 16 e 24 anos.
No quesito renda familiar, há outro empate técnico: 26% disseram ganhar entre 3 e 5 salários mínimos, e 25% relataram entre 5 e 10 salários mínimos.
Além disso, 13% recebem entre 10 e 20 salários mínimos, e outros 13% ganham entre 2 e 3 salários mínimos. Enquanto isso, 10% ganham até 2 salários mínimos, e 9% registram mais de 20 salários mínimos.