Norman Lopes
Jornalista DRT 5237/90
A história nos mostra à imponência da Fábrica Martins, do Grupo Martins & Irmão e Cia, a maior indústria genuinamente maranhense.
O mérito do empreendimento atribuído ao português Manoel Pereira Martins, que começou fabricando o sabão de andiroba na região de Morros, e logo se tornou, com sede na capital do Estado, na maior indústria do ramo no Maranhão.
Pioneira, na produção industrial de óleos vegetais, sabões, sabonetes, a Martins Irmãos imprimiu sua marca de qualidade ao desenvolver o primeiro algodão hidrófilo do Brasil, utilizando-se de matérias- primas, quase sagradas dos rios Munim, Itapecuru e Mearim
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Hoje, o Largo Santiago, de tão próximo ao Convento das Mercês e das águas calmas do emblemático Bacanga, contempla as ruínas e, por sua vez, à indiferença do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional ( IPHAN), que abandonou o projeto de restauração PAC cidades históricas, anunciado em 2015, e pasmem, até hoje, em condição de total abandono.
Para alguns cronistas e historiadores ludovicenses, o pouco caso dessa importante obra de revitalização coincide com falta de sensibilidade das autoridades ligadas ao patrimônio histórico, em não querer reconhecer essa fase pujante e de múltiplas contribuições da Martins Irmãos, em uma São Luís não muito distante.
Que venha a reforma!
